Em três encontros, o curso tratará do movimento estético-político que é a literatura indígena. Literatura esta, que nasce para a sociedade nacional a partir da década de 1990. No entanto, embora a literatura indígena seja diretamente associada ao livro, conforme referenciais indígenas contemporâneos, esta assume caráter amplo e é uma das possibilidades de entrada nas culturas indígenas. Deste modo, o diálogo do curso irá (também) ao encontro do contraponto aos estereótipos impostos aos sujeitos e povos indígenas historicamente e como estes, na contemporaneidade, têm ecoado suas vozes.
Carga horária: 6 horas
23/7: povos indígenas em 1500, os escritos sobre os povos indígenas, formação do “povo brasileiro”, políticas indigenistas e a literatura indianista.
25/7: literatura indigenista, “folclore ou narrativa indígena?”, produções sobre sujeito indígena enquanto narrador e Movimento Indígena.
26/7: literatura indígena brasileira contemporânea: passeio histórico, sujeito indígenas na contemporaneidade e suas diferentes atuações e ocupações, indicações de literatura indígena, literatura indígena na escola “como pensar numa sociedade antirracista?”
Pedagoga (UFRJ), mestre em Educação (UFRJ), doutoranda em Educação (UFRJ) e professora de biblioteca em escola privada. É pesquisadora da literatura indígena há 6 anos.