Caio Fernando Abreu nos deixou um legado literário de cartas, poemas, crônicas, contos, entrevistas, romances, dramaturgia. Nascido em Santiago do Boqueirão, Rio Grande do Sul, no dia 12 de setembro de 1948, com seis anos escreveu seu primeiro texto. Em 1966 publicou seu primeiro conto O Príncipe Sapo, na revista Cláudia. Nesse mesmo ano iniciou seu primeiro romance Limite Branco. Alguns de seus textos foram publicados em livros para crianças. Sua escrita é intensa, corajosa e fragmentada. Traz aspectos e abordagens tabus, como a questão de gênero, LGBTQIAPN+, Aids, doença, morte. E Caio aborda temas universais como amor, amizade, escrita etc. Nosso convidado é o autor gaúcho Volnei Canonica. Presidente do Instituto de Leitura Quindim, Volnei tem livros publicados e atua como curador e produtor cultural. “Te desejo uma fé enorme, em qualquer coisa, não importa o quê, como aquela fé que a gente teve um dia, me deseja também uma coisa bem bonita, uma coisa qualquer maravilhosa, que me faça acreditar em tudo de novo, que nos faça acreditar em tudo outra vez, que leve para longe da minha boca este gosto podre de fracasso.” (Caio Fernando Abreu, Fragmento do conto “Os sobreviventes”, do livro Morangos mofados).
• Ninfa Parreiras
Escritora de obras literárias para crianças e jovens e de livros de ensaios. Mestre em Literatura Comparada (USP), graduada em Letras e Psicologia (PUC-Rio), especialista da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil de 1987 a 2010, e pesquisadora da Fundação Cultural Casa Lygia Bojunga.
• Volnei Canonica
É autor e produtor cultural. Natural de Caxias do Sul, é formado em Relações Públicas, com especialização em Literatura Infantil e Juvenil e em Literatura, Arte do Pensamento Contemporâneo. Foi assessor da FNLIJ, Coordenador do Programa Prazer em Ler do Instituto C&A, Diretor da DLLLB do MinC. É Presidente do Instituto de Leitura Quindim.
